O jovem rico


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quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Padroeira do Brasil: XX Romaria de Nossa Senhora Aparecida

Doze de outubro de 2010, feriado nacional em honra à santa mãe de Deus, padroeira do Brasil, sempre Terra de Santa Cruz!
Nesta vigésima edição, uma estrutura mais ordenada e acolhedora aos romeiros se apresenta propícia a um momento grandioso de espiritualidade e expressão popular de fé. No caminho, pés descalços, pessoas até claudicando, enfermas, demonstrando fé e fortaleza, apesar da debilidade física. Todos querem cumprir o trajeto de fé, rumo à casa da mãe.

O evento é um momento de confraternização entre tantos devotos que se reencontram, de tantas comunidades espalhadas por Campo Grande. O sorriso de quem reconhece alguém que há muito não via ou que nem sabia que partilhava de mesma fé. É emocionante a Missa campal, que tem início no caminho e conclui com toda a multidão na Casa de Formação São Vicente Pallotti.
O Evangelho de São João, Bodas de Caná, foi proclamado pelo padre Jocerlei. A homilia de Dom Vitório Pavanello, arcebispo metropolitano de Campo Grande foi um grande chamado ao servir e doar-se. Entre outras coisas, ele conduzia os fieis à reflexão quanto a vocação de cada um; o chamado a participar ativamente de um trabalho para Deus, nas comunidades eclesiais de base; a ser presença viva e dinâmica, com a experiência da alegria e do amor. O arcebispo recorda que Maria interpela o filho: "Falta vinho!". E atualizando ele interpela o povo de Deus reunido: "Faltam sacerdotes, leigos... O mundo está sem água, com sede!". Aos jovens, direciona estas palavras: "Quando Deus chama, Ele nunca retira o chamado. Mesmo quando se cai, quando se está num 'inferno', Deus continua a chamar. Partilhar não só um momento ou um dia, mas a vida, como esses padres ali atrás! Privando nossos interesses, porque o interesse de um padre é ver um povo feliz!". Ainda continua dizendo que como os santos, nos colocamos a seguir o exemplo de virtude. Ser santo, o grande chamado! Até aqueles chamados a morrer... Não podemos ser tristes. A dor Deus permite para sermos ainda mais fortes... Aquele que não sabe partilhar, não sabe amar, é um inferno vivo. A igreja precisa de gente cheia de alegria e vontade. - Conclui ainda, trazendo o discurso para si-: "Eu devo ser santo e apóstolo! Se não formos isso, não seremos nada. Doar-nos a exemplo de Nossa Senhora, do Cristo e dos santos que vemos a nossa frente".

A presença de intérpretes durante toda a Missa, conduziu os surdos à liturgia. E tal é a intimidade expressa em cada gesto, cada sinal, que quem os vê acompanhando e vivendo, no canto de ofertório, por exemplo, entende mesmo o que é partilhar do Ofertório do altar e da doação ao irmão.

Houve tantas pessoas que nem todos puderam comungar. Alguns gestos de adoração, caridade e fraternidade marcaram tal momento. Como em uma das filas de comunhão, quando a ministra distribuía a última partícula de uma âmbula, e a pessoa que a receberia vê a partilha do Pão Eucarístico ali diante de si: vi três pessoas comungarem da mesma hóstia ali diante da ministra! Uma senhora, já idosa, ainda alcança a ministra e pede para tocar o fundo do cibório, tomando pequeninos grãos da Eucaristia, fazendo sua comunhão com muita interioridade.
Enfim, o que é inexprimível não se é possível narrar neste espaço... Deixemos que o inefável toque ainda uma vez as recordações deste momento de fé e mistério!










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